Rádio Defusão

Ethel Cain, Lola Young, Minta & The Brook Trout: o tamanho importa?

Fábio Vieira Fernandes, Filipe Marques e Raquel Segadães correm atrás do prejuízo e, antes de se esbardalharem ao tentarem trabalhar em equipa, elegem três álbuns relativamente recentes para que nada fique por dizer sobre eles: Willoughby Tucker, I’ll Always Love You, de Ethel Cain; Stretch, de Minta & The Brook Trout; e I’m Only F**king Myself, de Lola Young.

OUTTAKE • Karma is my boyfriend, Carne is a god, Carmo’s a relaxing thought

Midnights ou The Life Of A Showgirl? Problemas de comunicação devidos às tecnologias ou à boa velha dicção de Fábio Vieira Fernandes?

(Excerto inédito do episódio A vida de uma corista chamada Taylor Swift.)

A vida de uma corista chamada Taylor Swift

Com o não-assim-tão-divisivo The Life Of A Showgirl já bem rodado pelos seus ouvidos, Fábio Vieira Fernandes, Rita Miranda, Filipe Marques e Raquel Segadães reencontram-se para debater a permutabilidade entre coxas e céus, a importância de arruinar amizades e, claro, a pila grande de Taylor Swift.

O metaverso de Taylor Swift

O lançamento de um trabalho novo de Taylor Swift compreende, hoje em dia, um ciclo mediático em grande medida independente do acontecimento musical. Ao blitz de anúncios da segunda metade do passado mês de Agosto, seguiu-se um sem-fim de dissertações, tendencialmente apaixonadas, sobre Easter eggs (quer descodificados, quer imaginados) e outras tantas think pieces, tendencialmente sobranceiras, sobre a artista, a mulher, o mito.

A pouco mais de 24 horas de podermos ouvir as doze canções de The Life Of A Showgirl, o décimo segundo álbum de originais da futura Mrs. Kelce, é a vez de Fábio Vieira Fernandes, Rita Miranda, Filipe Marques e a mais ou menos estreante Raquel Segadães contribuírem para a causa, botando discurso sobre todo esse discurso e compartilhando reflexões acerca da percepção e do papel do artista-celebridade.

OUTTAKE • As lérias do Fábio

Em meros dois minutos, Fábio Vieira Fernandes, no rescaldo da sua estreia no festival MIMO, partilha muitas coisas de bastidores (quiçá demasiadas), recomenda entusiasticamente uma artista brasileira que nunca chegou a conhecer (Natascha Falcão) e ainda contribui para a promoção da doçaria regional de Amarante (com a ajuda de Filipe Marques e Sílvia Dias).

(Excerto inédito do episódio Fomos a festivais.)

Fomos a festivais (com Sílvia Dias)

Por este andar, vamos chegar ao Natal ainda a fazer o balanço do Verão (e da Primavera), mas Fábio Vieira Fernandes, Filipe Marques e Sílvia Dias não podiam quebrar a promessa, feita há umas esticáveis 13 semanas, de voltarem a juntar-se para partilharem os seus conhecimentos empíricos sobre os festivais desta temporada. Assim se entalha um episódio rico em tangentes, declarações grandiosas e opiniões muito bem fundamentadas sobre casas de banho.

O que é que eu perdi desta vez?

Findo o hiato estival, o Rádio Defusão regressa com um bronze invejável, cheirinho a praia e areia por todo o lado. Com ele, regressam também Fábio Vieira Fernandes e Filipe Marques, que arriscam o balanço musical da estação: os anúncios de Taylor Swift, o regresso agridoce dos Radiohead, a residência porto-riquenha de Bad Bunny, o Swag duplo de Justin Bieber, a rixa inexplicável entre Ethel Cain e Lana del Rey, as mortes de Rick Davies e Ozzy Osbourne, o universo cinematográfico de Charli XCX, a câmara dos beijinhos dos Coldplay, o amor entre Limp Bizkit e Morgan Wallen (num elevador), a venda dos Smiths (hã?), a continuação do fim dos Spinal Tap, o fenómeno KPop Demon Hunters, a irrelevância dos Video Music Awards da MTV (sublinhada por uma cerimónia que, de tão miserável, nem o Fábio consegue defender), as ameaças de boicote à Eurovisão por causa de Israel, a queda pós-ascensão de Lil Nas X, o fecho do Musicbox e a (re)abertura da Casa Capitão, os concertos recentes de Kylie Minogue e de Kendrick Lamar e SZA em Lisboa, o cartaz de Coachella para 2026 e muito mais!

O momentum musical mais ou menos a meio de 2025

Ia o ano sensivelmente a meio quando três estarolas, espiritualmente já com fato de banho vestido e peles besuntadas com protector solar, se reuniram em estúdio para um ponto da situação. O que é que mais gostaram de escutar na primeira metade de 2025? Quais são os álbuns por que mais aguardam para os próximos meses? A que concertos é que (não) foram? A que concertos é que (não) vão? Quais foram os acontecimentos musicais que marcaram o semestre?

Este episódio — de todo desactualizado à data da sua publicação — inclui uma confissão chocante de Filipe Marques sobre Lorde, uma fenda insanável nos princípios fundamentais que norteiam Joana Rodrigues causada pelos Pontos Negros e, claro, muitas adendas por parte de Fábio Vieira Fernandes (que lá se vai lembrando de que também ouviu boas novas de Lizzo, Charlotte Lawrence ou mesmo Linda Martini). Há ainda tutoriais intensivos em várias matérias: o Fábio faz os possíveis para ser convincente acerca do conceito distintivo de uma mixtape e atira-se para fora de pé a tentar delinear a árvore genealógica dos Cyrus; o Filipe resume valorosamente a saga dos masters dos primeiros álbuns de Taylor Swift; e a Ju apregoa a criatividade denominativa dos artistas nacionais não-comerciais, mesmo que às vezes pareça estar a gozar (Amijas!).

Para fechar, um momento lúdico inspirado em… Bad Bunny? Boas férias!

Artistas sem carne nem osso

A discussão online em torno dos Velvet Sundown — uma banda com elementos, música e visuais gerados com recurso a inteligência artificial — dá o mote para os naturalmente burros Fábio Vieira Fernandes e Filipe Marques trocarem cromos sobre artistas falsos, avatares, música que saltou da ficção para os palcos e outras macacadas que tais.

Das Haim a Karol G, álbuns novos para todos os gostos e todas as línguas

Desafiados — por si mesmos — a apreciar cinco lançamentos discográficos semifresquinhos, Fábio Vieira Fernandes e Filipe Marques trocam impressões sobre os últimos trabalhos de Haim (I Quit), Little Simz (Lotus), Karol G (Tropicoqueta), Salvador Sobral e Sílvia Pérez Cruz (Sílvia & Salvador) e James McMurtry (The Black Dog And The Wandering Boy). Cumprido o desafio, dão continuidade a apreciações várias num momento lúdico com bolinha vermelha!

O manifesto da Garota Não, o amor à música de Addison Rae e o divórcio pop de Maren Morris

Fábio Vieira Fernandes, Filipe Marques e Joana Rodrigues pagam uma fortuna para apanhar o Ferry Gold da Garota Não até Addison, o igualmente recém-editado álbum de estreia da Garota Sim (conhecida no TikTok como Addison Rae), e seguem viagem para qualquer sítio que não Nashville para provar o agridoce Dreamsicle de Maren Morris. Music speaks!

Vamos a festivais? (com Sílvia Dias)

Três bêbedos entram num bar. Ou melhor: três pessoas perfeitamente sóbrias entram num estúdio de rádio e põem-se à conversa como três bêbedos num bar. Fábio Vieira Fernandes, Filipe Marques e Sílvia Dias propuseram-se antecipar os festivais deste Verão, e deu nisto.

A prole de Phoebe Bridgers

Com o álbum mais recente de Samia, Bloodless, em alta rotação, Fábio Vieira Fernandes e Filipe Marques aproveitam para falar sobre… Phoebe Bridgers? Sim, mas também sobre o exército de descendentes e sucedâneas que a “sad girl culture” — com a sua vulnerabilidade, as emoções à flor da pele, o humor corrosivo e um ou outro directo para o Instagram a partir do quarto — nos tem providenciado, qual metadona, nos últimos anos.

Eurovisão 2025: o bom, o mau e o vilão (com Paulo Castelo)

A 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção foi assaz morninha, mas isso não impede Filipe Marques, Joana Rodrigues e o superprodutor extraordinaire Paulo Castelo (Antena 3) de a esmiuçarem até ao tutano: do microfone de pau solto da Polónia à polémica recorrente com Israel, passando por insanáveis diferenças de opinião sobre a participação espanhola, nada fica por dizer. Inclusive por Fábio Vieira Fernandes, representante em estúdio dos ouvintes que não acompanharam o certame, mas munido do programa oficial do mesmo.

Arcade Fire, reconsiderações e epifanias

Pink Elephant, sétimo álbum dos Arcade Fire, põe Fábio Vieira Fernandes e Filipe Marques a pensar em artistas, álbuns e canções que não os convenceram à primeira, mas, a seu tempo, se tornaram referências incontornáveis. Ou o contrário, se é que tal é possível. Pelo caminho, são forçados a concluir que em 2005 se sonecava vigorosamente em festivais e se rejeitava muita música que, uns anos depois, afinal era óptima.

Música sem preconceitos. Conversa sem pretensões.

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